sábado, 5 de dezembro de 2009

De líder a semi Deus

Nos últimos anos, foi comum a queixa da falta de líderes capazes de comandar os destinos do Brasil. As lideranças políticas ou emergentes da sociedade não pareciam aptas a tão abrangente missão. Em cada eleição, era reclamada a falta de nomes que pudessem assumir papéis históricos e transformadores. Entre as tentativas, está a do líder trabalhista testado em três disputas presidenciais para, na quarta, chegar ao cargo principal do País. E, agora, 7 anos depois é tido, dentro e fora do Brasil, como o foco de atração e de esperanças.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não obstante as dúvidas iniciais que provocou ao tomar posse em 2003, graças ao seu bom senso e seu faro político, conseguiu se impor. E mais: teve juízo para ordenar a economia com prudência e sagacidade, sem perder o apoio dos grandes e suprindo a miséria de pobres. Daí, a popularidade de que goza e a certeza de que o mesmo projeto de governo será mantido nos próximos anos. O líder Lula está de fato aprovado e deu muito mais certo do que se podia imaginar.
O engrandecimento da figura do presidente Lula não para. Com objetivo de guardar sua memória e com grande oportunismo político vai ser exibido nos cinemas do Brasil um filme que conta sua história. Espera – se que a saga emocionante do retirante nordestino que se torna presidente seja vista por 5 milhões de pessoas, antes de virar minissérie na televisão e atingir muito mais gente. Nada contra a iniciativa do filme. Tudo contra o oportunismo eleitoral e a intenção de fazer do líder bem sucedido um mito, uma espécie de semi-deus!
Pe. César Moreira

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