sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Protesto lembra Chacina de Unaí

Após seis anos, os acusados do crime contra três auditores fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho e Emprego ainda não foram punidos. Eratóstenes de Almeida Gonsalves, João Batista Soares Lage, Nelson José da Silva e Ailton Pereira de Oliveira foram vítimas de uma emboscada no dia 28 de janeiro de 2004, quando faziam inspeção de rotina em uma fazenda na cidade de Unaí, GO. O caso ficou conhecido como Chacina de Unaí. Dos nove acusados, cinco estão presos e quatro aguardam o julgamento em liberdade, entre eles os irmãos Antério e Norberto Mânica, apontados como mandantes do crime. Os dois estão entre os maiores produtores de feijão do mundo. Antério foi eleito prefeito de Unaí em 2004 e reeleito em 2008, por isso tem o direito de ser julgado em foro especial. O processo dele foi desmembrado e só prosseguirá após o julgamento dos demais réus. Nesta quinta-feira (28), o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) fez um protesto em frente ao Supremo tribunal federal (STF) pedindo agilidade no julgamento dos processos. Segundo a presidente do Sinait, Rosângela Rassy, a demora no julgamento é uma afronta ao Estado brasileiro, já que as vítimas eram funcionários públicos assassinados no cumprimento do trabalho. "Sabemos que todo ser humano tem direito a defesa, mas estamos clamando para que haja o julgamento", diz. Em homenagem ás vítimas, o dia 28 de janeiro foi decretado como Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Fonte: Agência Contag de Notícias

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