A medida da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proíbe a exposição de medicamentos em prateleiras de drogarias e farmácias deve afetar poucos estabelecimentos em Pernambuco. Pelo menos por enquanto. Uma liminar concedida pela Justiça Federal à Associação Brasileira de Rede de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) garante a todos os seus associados o direito de continuar vendendo remédios que não precisam de prescrição médica no sistema de autosserviço, além de poder vender produtos não ligados à saúde, como sorvetes, refrigerantes e sandálias.
Aqui no estado, 242 estabelecimentos são filiados à Abrafarma e, por isso, estão protegidos pela liminar. Um número considerado pequeno, dentro do universo de cerca de 3 mil unidades estimado pelo sindicato estadual da categoria (Sincofarma). Mas que representa principalmente farmácias de grande porte. A decisão não beneficia todas as empresas, nem é válida para quem se associou à Abrafarma posteriormente à entrada na ação judicial.
As farmácias que não estão filiadas à Abrafarma e, por isso, não serão beneficiadas pela liminar, são em geral estabelecimentos que não fazem parte das grandes redes. E muitos deles nem sequer sofrerão prejuízos com a resolução, já que não utilizam sistema de autosserviço nem vendem os chamados produtos de conveniência, ou seja, aqueles que não servem para tratamento de saúde.
A liminar conquistada pela Abrafarma garante às empresas a possibilidade de expor os medicamentos que não precisam de prescrição médica nas chamadas gôndolas, que ficam à disposição dos consumidores,e de vender produtos que não estão ligados ao tratamento de saúde. "Mandamos a todas as nossas unidades e às Anvisa estaduais uma cópia da liminar, que garante esses direitos", disse Geraldo Gadelha, superintendente de relações institucionais da rede Pague Menos, que possui 32 unidades em Pernambuco.
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