quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Sem acordo, trabalhadores rurais e patrões voltam a negociar

Imprensa Petrolina - Depois da sexta rodada de negociações, nesta quarta-feira (03), trabalhadores e empresários da Hortifruticultura irrigada do Vale do São Francisco voltam à mesa de negociações da Campanha Salarial 2010-2011. No último encontro, dia 29/12, teve inicio as discussões sobre as cláusulas econômicas, com destaque para o piso salarial. Os trabalhadores rurais reivindicam R$ 560,00, mas, a comissão dos patrões apresentou como contraproposta o novo salário mínimo de R$ 510,00. A categoria rejeitou a proposta, que voltará a ser debatida amanhã (03).
A pauta de reivindicações dos trabalhadores inclui 87 cláusulas e, até o momento já foram debatidos 59 itens, sobretudo as cláusulas sociais. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Petrolina, José Tenório dos Santos, a maior parte foi mantida conforme consta na CCT 2009/2010, como por exemplo, a multa por atraso no pagamento do salário; estabilidade da trabalhadora gestante e assinatura da CTPS. “Os trabalhadores ainda não obtiveram êxito na solicitação de uniformes, abono do trabalhador estudante, redução da jornada semanal de trabalho, reforço alimentar, salário unificado e dia do trabalhador rural hortifruticultura (feriado). Vamos continuar insistindo nesses pontos porque nosso objetivo é garantir direitos e condições dignas de trabalho para o trabalhador e trabalhadora rural”, declarou Tenório.
As negociações coletivas da 16ª Campanha Salarial Unificada tiveram inicio no dia 19 de janeiro e não tem previsão para encerramento. A Convenção Coletiva de Trabalho 2010/2011, que será o resultado dessas negociações vai garantir direitos a cerca de 200 mil pessoas que trabalham com as diversas atividades do setor de hortifruticultura no Vale do São Francisco.

Fonte: Lucilene Santos-Ascom STR Petrolina

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