Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica;
hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias!
Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito.
Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos:
'Como estava o defunto?'.
'Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!'
Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
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