quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Dilma: Vamos decidir se queremos o país do desenvolvimento ou da estagnação

Na histórica Praça da Estação, no centro da cidade onde nasceu, a candidata à presidência Dilma Rousseff convocou ontem (10) os eleitores a decidir, no dia 3 de outubro, o país que desejam. No comício que reuniu 15 mil pessoas em Belo Horizonte, Dilma falou sobre o legado do governo Lula. Ela citou os 14 milhões de postos de trabalho criados nos últimos sete anos e os 31 milhões de brasileiros que ascenderam à classe média. E pediu que os eleitores façam uma reflexão na hora de escolher o próximo presidente da República. “Nesta eleição, temos de decidir o país que queremos. O país do desenvolvimento ou da estagnação? O país do desemprego ou dos 14 milhões de empregos? O país em que as pessoas viviam à base de luz de vela e do candeeiro, ou do Luz para Todos que iluminou esse país de ponta a ponta?”, disse Dilma. A candidata acrescentou que a população de baixa renda não tinha a perspectiva de ter a casa própria até o governo assumir a meta de construir 1 milhão de moradias pelo programa Minha Casa Minha Vida. “Nós temos de decidir se queremos o país com a autoestima elevada, de cabeça erguida, que olha para o futuro com confiança ou aquele país que estava de joelho diante do Fundo Monetário Internacional e que as pessoas não tinham esperança nem dignidade”, afirmou. Já o presidente Lula convocou os adversários a comparar os legados. Segundo ele, a oposição errou quando apostou que a aprovação recorde de seu governo não influenciaria a sucessão presidencial. “Nós estamos dispostos a fazer comparação. Estamos dispostos a passar o país a limpo e discutir qualquer tema”, disse o presidente, após entregar a Dilma uma rosa por seu bom desempenho na entrevista concedida ontem à noite ao Jornal Nacional da TV Globo. O presidente acrescentou que seu maior legado é ter indicado uma mulher para disputar sua sucessão. “Não tive medo de escolher uma mulher. Este é o meu maior legado. A Dilma conquistou o respeito dentro do meu governo. Ela sabe fazer, está preparada para fazer e vai governar esse país com sabedoria.”

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